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solidariedade com o povo palestino 1 20201202 1646355436
Assinala-se a 29 de Novembro, o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, iniciativa da Assembleia Geral da ONU.
Esta data assinala a aprovação, , em 1947, pela Assembleia-Geral das Nações Unidas, da Resolução 181, que estipuls a divisão da Palestina em dois estados, um árabe e um judeu, sendo que o primeiro seria constituído em 44 por cento do território e o segundo em 55 por cento; Jerusalém e Belém permaneceriam zonas internacionais.
Mais de sete décadas depois, só o Estado de Israel existe, mantendo a ilegal ocupação de território pela força das armas, com o apoio das potências ocidentais. Quanto ao povo palestino, resiste para permanecer na sua terra sob a mais violenta opressão. A ilegal ocupação de territórios da Palestina por parte de Israel é responsável por incontáveis crimes e pela tentativa de, por todos os meios, apagar o sentimento nacional palestino.
Perante a violência do Estado de Israel o povo palestino demonstra uma heróica firmeza na defesa da sua pátria, apesar de muitos palestinos terem há muito sido expulsos das suas terras. O sonho de um Estado palestino independente e viável vive na resistência e na luta diária do seu povo.
Neste dia, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) reafirma a sua solidariedade de sempre ao povo palestino e a sua determinação em prosseguir a sua acção de denúncia e condenação da ocupação sionista e dos seus crimes e pela exigência do respeito dos seu inalienáveis direitos e saudando a organização irmã, o Comité Palestino para a Paz e Solidariedade, e lembra também todos os que em Israel lutam por uma solução justa para a questão palestina, saudando em particular o Comité de Paz e Solidariedade de Israel.
Para o CPPC, constituem exigências fundamentais para uma solução justa do conflito: o fim dos colonatos israelitas, do bloqueio a Gaza e do muro de separação impostos por Israel; a libertação dos presos políticos palestinos nas prisões de Israel; o fim da ocupação dos territórios da Palestina ilegalmente ocupados por Israel; e a criação do Estado da Palestina, dentro das fronteiras de 1967, com capital em Jerusalém Oriental e o respeito pelo direito de regresso dos refugiados palestinos.
O CPPC sublinha que o Estado Português, em consonância com os valores inscritos na Constituição da República Portuguesa, na Carta das Nações Unidas e inclusive a recomendação aprovada na Assembleia da República, deve reconhecer e defender, incluindo nas instituições internacionais em que participa, o Estado da Palestina e os direitos do povo palestino.
29 de Novembro de 2017
Direcção Nacional do CPPC