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  • CPPC homenageia Rui Namorado Rosa e 70 anos de luta pela paz

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    O CPPC homenageou Rui Namorado Rosa, membro da sua Presidência e que durante anos assumiu as funções de presidente e vice-presidente da direcção nacional. A homenagem inseriu-se numa sessão realizada no sábado, 16, no auditório da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça, em Lisboa, evocativa dos 70 anos da luta pela paz.

    Ilda Figueiredo, que sucedeu a Rui Namorado Rosa na presidência da direcção nacional do CPPC, explicou os motivos que levaram à realização da homenagem. Frederico de Carvalho, igualmente membro da Presidência, destacou aspectos centrais da carreira científica e universitária de Rui Namorado Rosa e a forma como nela esteve sempre presente o seu apego à causa da paz, da democracia e dos direitos.

  • Defesa da Paz, Urgência do Nosso Tempo | Homenagem a Frederico Carvalho | Voz do Operário 25 de Março

     
     
    No próximo dia 25 de março, pelas 14h15, na Voz do Operário, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) irá realizar um debate sobre a "Defesa da Paz, Urgência do Nosso Tempo".
    A sessão contará com a participação de Ilda Figueiredo, presidente da DN do CPPC, Frederico Carvalho, investigador e membro da Presidência do CPPC, Rui Namorado Rosa, professor e membro da Presidência do CPPC, e José Baptista Alves, presidente da Mesa da Assembleia da Paz e capitão de Abril.
    O CPPC irá também homenagear o investigador Frederico Carvalho.
    Convidamos todos a participar! 
    Esta sessão e homenagem realizam-se no seguimento da Assembleia da Paz, que decorrerá no mesmo local durante o período da manhã.
  • HOMENAGEM A FREDERICO CARVALHO | 2023

    CAROS AMIGOS/ AMIGAS:
    Nota biográfica na página da Assembleia da República, Comissão de Educação e Ciência, 2018:
    «Frederico Gama Carvalho licenciou-se em Engenharia Electrotécnica na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, em 1959. É doutorado em Engenharia Nuclear, pela Universidade de Karlsruhe, Alemanha, e Doutor em Física, pela Universidade de Lisboa. Em 1961, foi admitido no então Laboratório de Física e Engenharia Nucleares (LFEN) da Junta de Energia Nuclear, sito na Bobadela, Sacavém. Foi Adjunto do Director-Geral daquele Laboratório, Director do seu Departamento de Física e Presidente do Conselho Científico do Instituto Tecnológico e Nuclear, sucessor do LFEN. Aposentou-se em 2006, com a categoria de Investigador Coordenador. É co-autor de cerca de uma centena de artigos científicos, nos domínios da dispersão de neutrões térmicos e da concepção e projecto de instrumentação nuclear, designadamente, espectrómetros de neutrões e sondas industriais. Publicou algumas dezenas de artigos sobre Política Científica e Ciência e Paz. É sócio fundador e actual Presidente da Direcção da OTC-Organização dos Trabalhadores Científicos, filiada na Federação Mundial dos Trabalhadores Científicos, (FMTC) com sede em Paris. Desde 2004 é Vice-Presidente do Conselho Executivo da FMTC. É membro do seu Secretariado Internacional.»
    O CPPC tem o privilégio de contar com Frederico Gama Carvalho como um dos seus associados e membro da sua Presidência. Investigador, é tanto prestigiado na comunidade científica, quanto militante destacado na causa da responsabilidade social dos trabalhadores científicos.
    Assim, vem assumindo e exercendo responsabilidades enquanto dirigente e actual presidente da Organização dos Trabalhadores Científicos, e também dirigente da Federação Mundial dos Trabalhadores Científicos. E, tendo cedo aderido ao CPPC, aqui tem militado em suas causas e actividades, tendo sido eleito para a sua Presidência em 2011. A ele devemos numerosas textos de análise aprofundada e intervenção urgente, comunicados em iniciativas do CPPC ou publicados no Correio da Paz.
    Remontando ao pós-guerra mundial, em meados do século passado, a Ciência e a Tecnologia assumiram acelerado protagonismo em todo o mundo, tanto para a Paz como para a Guerra.
    Também em Portugal essa foi manifesta afirmação, agudizada pela transição política então em curso. Investigadores e trabalhadores qualificados não podiam ser indiferentes a esse processo mundial e às formas da sua expressão em nosso país. Assim, trabalhadores científicos em diversos domínios e sectores – quadros técnicos na administração pública e empresas, investigadores em laboratórios e estações experimentais do estado, docentes do ensino superior - foram levados a questionar-se e a questionar os processos então em curso. Entre 1969 e 1974, sucederam-se reuniões e iniciativas em locais de trabalho, em sociedades e associações profissionais e cívicas, que conduziram à emergência de novas associações científicas e profissionais. Foi nesse quadro que surgiu a Organização dos Trabalhadores Científicos.
    A constituição da OTC suportou-se, também, na articulação com entidades publicas –nomeadamente faculdades, laboratórios do estado, Junta Nacional da Investigação Científica e Tecnológica (JNICT), Instituto Nacional de Investigação Científica (INIC) – e, bem assim, com as associações profissionais e sociedades científicas já existentes.
    A constituição da OTC inspirou-se ainda no trabalho e boa colaboração com associações congéneres no plano internacional, com destaque para a Federação Mundial dos Trabalhadores Científicos e as associações nesta filiadas. Uma experiência exigente e empolgante.
    Em Encontro Nacional de Trabalhadores Científicos, realizada na Faculdade de Medicina de Lisboa a 29 de Junho de 1974, foi decidida a constituição e eleita a comissão pro-Organização dos Trabalhadores Científicos, que conduziu alguns meses mais tarde ao registo legal da OTC - Organização dos Trabalhadores Científicos.
    Os colegas aí eleitos como comissão Pró-Organização dos Trabalhadores Científicos foram: Eugénio Leitão, Isabel Moita, José Gaspar Teixeira, Zilda Gama Carvalho – a que seriam adicionados representantes das zonas Norte, Centro e Sul, a serem designados depois. Guardo grata memória e recordo esses colegas do núcleo fundador, que já não estão connosco, e que nessa etapa decisiva deram as suas contribuições preciosas.
    Antecedendo a era da comunicação digital, a OTC estabeleceu cedo a sua rede de comunicação, que passou por manter a publicação regular do seu boletim “Ciência e Técnica” ao longo dos anos 1976-84.
    Logo em 1981, a OTC aderiu formalmente à Federação Mundial dos Trabalhadores Científicos, passando a participar activamente nas respectivas actividades. J. Gaspar Teixeira, J. Hipólito Monteiro, Zilda Carvalho, contam-se entre os primeiros delegados portugueses nos trabalhos de órgãos e comissões da Federação Mundial.
    Em 1982, a OTC promoveu o Encontro Nacional de Trabalhadores Científicos sobre Armas Nucleares, com participação internacional, realizado no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, cujo conteúdo foi depois editado no livro “Armas Nucleares e seus efeitos”, CDL, Lisboa 1983.
    Em 1988, Zilda Carvalho participou, designada pela OTC, na Comissão das Mulheres Cientistas da Federação Mundial de Trabalhadores Científicos, sendo eleita presidente desse comité em 1990 e passando a integrar o Secretariado e o Conselho Executivo da Federação Mundial.
    Ao longo dos anos, a OTC tem mantido continuada contribuição e regular presença nas iniciativas de suas congéneres e da Federação Mundial, incluindo Assembleias Gerais assim como reuniões de órgãos estatutários e comissões da própria Federação.
    E tem acolhido semelhantes eventos no nosso país. Como será o caso em Évora, em Julho próximo, a realização da 94.ª reunião do Conselho Executivo da Federação Mundial, uma responsabilidade que a OTC partilha com a Federação Nacional dos Professores e a Associação de Bolseiros de Investigação (ABIC).
    Frederico Carvalho esteve entre os sócios fundadores da OTC, a cuja Direcção preside desde então. E, enquanto aderente do CPPC, aqui foi eleito para a respectiva Presidência em 2011. Esta dualidade CPPC-OTC não é acidental, tem antecedente e memorável razão histórica para a nossa geração. Faz dez anos, em intervenção publicada pelo CPPC sob o título “A Federação Mundial dos Trabalhadores Científicos na luta pela Paz” ele próprio recordou-nos esse traço marcante da nossa história recente:
    « … Em 1940, Paris sofria a ocupação nazi. Para espanto de muitos, o Professor Frédéric Joliot-Curie galardoado com o Prémio Nobel da Química em 1935, prosseguia os seus trabalhos de investigação no Collège de France, situado em pleno centro da cidade. (…) Joliot-Curie foi o primeiro presidente da Federação Mundial dos Trabalhadores Científicos, fundada em Londres em Julho de 1946.
    Quatro anos mais tarde, em 1950, Joliot-Curie era chamado a presidir ao recém-criado Conselho Mundial da Paz, posição que ocupou até à sua morte prematura em 1958. Sucedeu-lhe John Desmond Bernal, outro físico notável de nacionalidade irlandesa. Nas origens da Federação Mundial dos Trabalhadores Científicos, ao lado de Joliot-Curie encontram-se outros nomes prestigiados de cientistas, como Paul Langevin, Patrick Blackett, John Bernal, Cecil Powel e Maurice Wilkins. Bernal redigiu a Carta de princípios que é o texto fundador da Federação Mundial.» … Assinalemos, hoje, como esses produtores de novo saber científico e sua tradução em inovações tecnológicas, foram, eles mesmos, os primeiros a alertar e a assumir a sua responsabilidade social em pugnar pela boa aplicação desse saber para fins pacíficos.
    O movimento pela Paz identifica-se com o aperfeiçoamento e a partilha, tanto dos meios e resultados da investigação da realidade material e social, quanto da organização justa e da governação responsável da sociedade global. Numerosos cientistas têm assumido e partilhado essa procura, lutando nessas duas frentes.
    Assim foi então, naquele contexto conturbado do pós-guerra mundial, como também depois, e até hoje, enquanto se multiplicam modalidades técnicas de agressão e persistem ameaçadores focos de guerra.
    Continuadamente e em múltiplas ocasiões, Frederico Carvalho tem, nos seus textos e comunicações, no país e no espaço internacional, alargado a temática e produzido análises que respondem ao alerta que é título que nos convoca aqui hoje: “Defesa da Paz, Urgência do Nosso Tempo”.
    O CPPC tem o privilégio de contar com Frederico Gama Carvalho - distinto cientista, cidadão dedicado e generoso - como um dos seus associados e membro da sua Presidência. As suas contribuições são instrumentos valiosos da nossa intervenção e fonte de inspiração para o nosso trabalho.
    Obrigado.
     
    Lisboa 25 Março 2023
     
    Rui Namorado Rosa
  • Homenagem a Rui Namorado Rosa

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    O Conselho Português para a Paz e Cooperação tem o privilégio de contar com a participação, nos seus órgãos sociais, de Rui Namorado Rosa, que foi seu presidente e membro da Direção Nacional e é atualmente membro da sua Presidência.

    Conhecido e prestigiado cientista, investigador e professor universitário, com vasta e importante obra publicada nas áreas cientifica e de intervenção cívica, Rui Namorado Rosa é um grande ativista da paz ao longo da sua vida, com intervenção nacional e internacional na defesa da paz e na denúncia da guerra e do militarismo, tendo representado o CPPC em diversas conferências e reuniões internacionais, designadamente no âmbito do Conselho Mundial da Paz.

  • Organizações portuguesas homenageiam as vítimas dos bombardeamentos nucleares

    Nunca Mais!

    70 anos dos bombardeamentos nucleares contra Hiroxima e Nagasáqui

    No momento em que decorrem 70 anos desde o bombardeamento nuclear pelos Estados Unidos da América contra as populações japonesas de Hiroxima e Nagasaki, a 6 e 9 de Agosto de 1945 respectivamente, as organizações portuguesas abaixo subscritoras recordam este acto, cometido quando o Império Japonês estava já derrotado na frente terrestre no continente Asiático e na frente aéreo-naval no Oceano Pacífico, e já havia encetado o processo de capitulação face às Forças Aliadas na II Guerra Mundial, pelo que aquele bombardeamento foi e continua a ser entendido como afirmação de uma aterrorizante demonstração de poderio militar por parte dos Estados Unidos da América, potência mundial então ascendente, acto que perdura na memória dos povos como uma das maiores barbáries alguma vez cometidas.