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A Venezuela está a ser alvo de uma acção de ingerência e  desestabilização que, explorando reais problemas económicos, visa paralisar a acção do seu legítimo governo, confrontar a Constituição venezuelana e atacar o processo bolivariano e as suas realizações.

 Não são os interesses do povo venezuelano que estão por detrás do boicote económico, açambarcamento e especulação. Não são os valores democráticos que estão por detrás dos actos de violência com que grupos reaccionários e de extrema direita tentam lançar o caos naquele País. Não é a verdade que se defende quando se apresenta como opressor um governo democraticamente eleito que tenta manter a ordem e assume a defesa da lei e da Constituição. Não são os interesses da Venezuela e os valores da paz que estão por detrás das acções de uma “oposição” que instiga à agressão externa contra a Venezuela.


O que está verdadeiramente em causa na Venezuela é uma tentativa de golpe de Estado contra um país soberano, contra a sua Constituição e o seu legítimo governo. Um golpe antidemocrático, atentatório da soberania e independência da Venezuela bolivariana, direccionado contra todos aqueles que continuam empenhados em construir um futuro
de progresso social, de afirmação soberana e de cooperação entre os Estados da América Latina visando o interesse dos trabalhadores e povos daquela região.

O verdadeiro objectivo que preside às manobras de ingerência e desestabilização contra a Venezuela e às campanhas de mentira e manipulação que as acompanham, é o da tentativa de recuperação do domínio dos EUA posto em causa com os processos progressistas na América Latina.

Estar ao lado do povo venezuelano, dos seus direitos e da verdade significa estar do lado dos que, depois das Honduras, do Paraguai e do Brasil, resistem a mais uma tentativa de golpe de Estado no continente latino-americano. É prestar solidariedade ao povo da Venezuela defendendo a sua soberania. É rejeitar a criminosa guerra económica,
mediática, política e diplomática movida contra a Venezuela, um país que tantos emigrantes portugueses acolheu.

Este é o momento de expressar a nossa solidariedade às forças progressistas e ao povo venezuelano. Assim, apelamos a que no próximo dia 5 de Julho, pelas 11:30, junto à estátua de Simon Bolivar, na Avenida da Liberdade, todos nos associemos às comemorações do Dia da Independência da Venezuela e expressemos a nossa solidariedade com o seu povo.


A Direcção Nacional