Liberdade para os presos políticos palestinos em prisões israelitas

O Conselho Português para a Paz e Cooperação protesta pela morte do prisioneiro palestino Arafat Jaradat, no sábado, na prisão israelita de Megido e, uma vez mais, condena a prisão em condições desumanas e de constantes humilhações a que estão sujeitos cerca de 5 000 prisioneiros políticos palestinos nas prisões israelitas. Na ocasião, importa não esquecer que a ocupação israelita dos territórios palestinos é ilegal e ilegítima pelo que as prisões de palestinos, muitos dos quais mulheres e crianças, por se oporem a esta ocupação são totalmente imorais. Criminosa é a ocupação e não quem se lhe opõe!

Esta morte surge no contexto da luta, designadamente através da greve de fome, que milhares de prisioneiros estão a realizar, sendo que alguns estão em greve há vários meses correndo graves riscos de vida. Israel não cumpriu o que se comprometeu nos acordos de Oslo e não libertou todos os prisioneiros previstos, sendo que mesmo alguns dos libertados já foram novamente presos.

Manifestando toda a solidariedade à luta destes prisioneiros palestinos, o CPPC exige a sua imediata libertação e denuncia as condições em que Israel os mantém nas suas prisões, apelando também à solidariedade de outras organizações e do movimento da paz para acções conjuntas que sensibilizem a opinião pública e exijam do governo português a condenação da actuação do governo de Israel.