O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) saúda a vitória das forças bolivarianas da Venezuela nas recentes eleições municipais realizadas neste país, demonstração da determinação do povo venezuelano em prosseguir a defesa do caminho da soberania, do progresso social, da justiça e da paz.

Este resultado, reafirma a rejeição por parte da maioria do povo venezuelano da violência dos grupos armados golpistas, da descarada e inaceitável acção de ingerência e ameaças de intervenção dos EUA contra a Venezuela, do constante boicote económico e bloqueio financeiro que estes promovem para – tirando partido da baixa do preço do petróleo e das dificuldades por que passa este país latino-americano – procurarem desestabilizar e agudizar a situação económica venezuelana, uma acção que tanto afecta o povo venezuelano e a comunidade portuguesa residente neste país.

Um resultado que demonstra igualmente confiança que o processo bolivariano, o Presidente Nicolás Maduro e o seu governo, que as forças bolivarianas e o povo venezuelano continuarão a encontrar soluções para vencer as ameaças e ataques de que têm sido alvo e prosseguir com o caminho de desenvolvimento soberano, de melhoria das condições de vida do povo venezuelano, de paz e cooperação com os povos do mundo.

As eleições municipais deram a vitória ao Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) em 93% dos 335 municípios, incluindo os mais densamente povoados, e em 23 das 24 capitais estaduais, tendo aumentado o seu número de votos face ao número que alcançou nas eleições municipais anteriores. O PSUV ganhou igualmente a eleição para governador do Estado de Zulia, onde as eleições regionais tiveram de ser repetidas.

Três dos vinte e quatro partidos da oposição venezuelana apelaram ao boicote das eleições municipais, ao mesmo tempo que muitos dos seus dirigentes locais concorriam em listas de terceiros e utilizavam os recursos logísticos e financeiros que supostamente rejeitavam.

Votaram 47,3% dos eleitores. Ainda que esta taxa de participação não seja das maiores, se considerados os padrões de participação eleitoral na Venezuela bolivariana, ela está acima do que é comum nos países da região em que o voto não é obrigatório; e mostra, mais uma vez, que grande parte do povo venezuelano está determinada a participar no processo democrático da sua pátria apesar de todas as dificuldades e ameaças.

O Conselho de Peritos Eleitorais da América Latina a par de outros observadores internacionais da América Latina, Europa e Estados Unidos puderam confirmar que as eleições decorreram em conformidade com os devidos padrões internacionais e legislação venezuelana, e salientaram a forma pacífica, organizada e democrática de todo o processo.

Direcção Nacional do CPPC