Outras Notícias

Paz

  • A propósito do “Caso Skripal” CPPC defende o desanuviamento e a paz

    O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) expressa a sua preocupação com os recentes desenvolvimentos em torno do alegado envenenamento no Reino Unido do agente britânico Sergei Skripal e sua filha.

    A adopção de medidas contra a Federação Russa – incluindo a expulsão de diplomatas deste país e um desenfreado discurso anti-russo – adoptadas particularmente por países membros da NATO e da União Europeia, agrava ainda mais a tensão que tem caracterizado a situação internacional, já hoje marcada por uma acelerada militarização por parte dos EUA e NATO, nomeadamente no Leste da Europa.

  • A situação na Europa e as ameaças à Paz

  • A situação no Médio Oriente e a Luta pela Paz

  • Abril, paz, desarmamento, solidariedade, cooperação – sempre!

     

    Todos os meses marcam motivos relativos à história do movimento da paz que merecem ser assinalados – entre estes, abril assume um particular significado.
     
    Em 25 de abril de 1974, a Revolução foi, ela mesma, um ato de paz, abrindo caminho ao fim das guerras coloniais, à criação de novos países cujos povos conquistaram a sua independência nacional ou à plena relação de Portugal com todos os povos do mundo.
     
    Dois anos mais tarde, a 2 de abril de 1976, era aprovada e promulgada a Constituição da República Portuguesa, que consagrava, no seu artigo 7° princípios fundamentais que regem – ou pelo menos deveriam reger – a política externa portuguesa, entre os quais: "a independência nacional, o respeito dos direitos do homem e dos povos, a igualdade entre os Estados, a solução pacífica dos conflitos internacionais, a não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados, a cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade."
     
    Segundo a Lei Fundamental, Portugal deve preconizar o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança coletiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos. Reconhece, igualmente, o direito dos povos à
    autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão.
     
    Nesse mesmo ano de 1976, outro acontecimento relevante marca indelevelmente a história do movimento da paz português: no dia 24 de abril efectuou-se o registo oficial do Conselho Português para a Paz e Cooperação. Consagrava-se formalmente o que há muito se verificava na prática – a existência de um movimento reunindo pessoas de diversas origens sociais e correntes de pensamento, unidas na defesa da paz, do desarmamento, do desanuviamento, da solidariedade aos povos vítimas da guerra e da opressão.
     
    Um movimento surgido no início da década de 50, durante o fascismo, e que, até ao 25 de abril de 1974, não deixou de denunciar o alinhamento da ditadura com os que apostavam na guerra, no colonialismo (assumido ou encapotado) e na corrida aos armamentos para manter e ampliar privilégios e dominios. Por essa razão, muitos dos dirigentes e ativistas do movimento da Paz foram presos, torturados e forçados ao exílio.
     
    Apesar das perseguições, das proibições e da repressão, nunca este movimento deixou de defender a paz e a solidariedade, surgindo à luz do dia, com a Revolução, como um movimento pujante, determinado e alargado: os princípios constitucionais, atrás enumerados, são bandeiras que o CPPC levantou desde os seus primeiros momentos, testemunhando quer a justeza das causas como a influência e premência assumidas pelo movimento da paz antes como após o 25 de abril.
     
    Em Portugal, como um pouco por todo o mundo, este amplo movimento surgiu da vitória sobre o nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial e das legítimas esperanças de paz duradoura e universal que ela abriu. Mas resultou, também, dos receios que uma nova e mais destruidora guerra se pudesse verificar, sobretudo após os bombardeamentos nucleares norte-americanos sobre as cidades japonesas de Hiroxima e Nagasáqui. Também em abril, mas de 1949, entre os dias 20 e 26, teve lugar simultaneamente em Paris e Praga o Primeiro Congresso Mundial dos Partidários da Paz, no qual participaram mais de dois mil delegados de 72 países. O Apelo que dele emanou mantém flagrante atualidade:
     
    «Nós somos pela Carta das Nações Unidas, contra todas as alianças militares que anulam esta Carta e conduzem à guerra.
    Nós somos contra o fardo esmagador dos gastos militares responsáveis pela miséria dos povos.
    Nós somos pela interdição das armas atómicas e dos outros meios extermínio em massa de seres humanos, exigimos a limitação das forças armadas das grandes potências e o
    estabelecimento dum controlo internacional efectivo da utilização da energia atómica para fins exclusivamente pacíficos e para o bem da humanidade.
    Nós lutamos pela independência nacional e a colaboração pacífica entre todos os povos, pelo direito dos povos a determinar o seu futuro, condições essenciais para a liberdade e a paz.
    Nós opomo-nos a todas as tentativas que, com o propósito de abrir caminho à guerra, procuram restringir e em seguida suprimir as liberdades democráticas. Nós constituímos um bastião global da verdade e da razão; queremos neutralizar a propaganda que prepara a opinião pública para a guerra.
    Nós condenamos a histeria belicista, a pregação do ódio racial e da inimizade entre os povos. Preconizamos a denúncia e o boicote dos órgãos da imprensa, produções literárias e
    cinematográficas, personalidades e organizações que fazem a propaganda para uma nova guerra.»
     
    Deste congresso saiu o Comité Permanente dos Partidários da Paz, que em março do ano seguinte, lançaria o Apelo de Estocolmo, pela abolição das armas nucleares, que recolheria centenas de milhões de assinaturas em todo o Mundo. No final de 1950, no Segundo Congresso, seria finalmente constituído o Conselho Mundial da Paz – do qual o CPPC é, hoje, membro do Secretariado e do Comité Executivo e Coordenador para a Europa.
     
    Assumindo o legado deste movimento e transportando na sua ação diária os seus princípios e objetivos, o CPPC assume no quotidiano aquele que é, desde sempre, o seu compromisso:
    agir lado a lado com todos quantos, em Portugal e no mundo, intervêm com a aspiração e a convicção de que é possível um mundo justo, democrático, solidário e de Paz.
     
    Como afirmou nesse longínquo abril de 1949, Frédéric Joliot-Curie, «a Paz é assunto de todos!»
  • Acampamento pela Paz 2014

    O documento de divulgação do Acampamento pela Paz já está nas ruas.
    Nos próximos dias 25, 26 e 27 de Julho em Évora! Muita animação, convívio, desporto, cultura, debates - claro tudo pela Paz

    Para participares manda mail para Este endereço de correio electrónico está protegido contra leitura por robôs. Necessita activar o JavaScript para o visualizar.

    https://www.facebook.com/plataforma40x25

  • Acampamento pela Paz 2015

    A Plataforma "40x25", que o CPPC integra, está a organizar novamente este ano o Acampamento da Paz, na cidade de Évora (no parque das piscinas municipais).

    O Acampamento pela Paz junta todos os anos centenas jovens de todo o país num ambiente de alegria, com cultura, desporto e debate à mistura, com os valores da paz e da amizade entre os povos sempre presentes.

    Junta-te a nós na sua preparação e participa!

     

  • Acampamento pela Paz 2016

  • Ação de Denúncia e Esclarecimento

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    No dia 22, promovidas pelo CPPC, MPPM e Projecto Ruído, realizaram-se, em Lisboa, duas ações de denúncia dos crimes de Israel e esclarecimento sobre a situação na Palestina.
    Em Sete Rios, de manhã, e no Cais do Sodré, ao final da tarde, com bandeiras da Palestina e música de apoio à luta do povo palestino, aqueles que distribuíam documentos e aqueles que os recebiam, reafirmaram a importância de todas as demonstrações de solidariedade, que continua, com este povo e necessidade de um cessar-fogo que ponha fim à guerra, ao massacre e que assegure a Pa na região.
     
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  • Ação de Solidariedade com a Palestina | Faro

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    Mais de 80 pessoas estiveram presentes na ação de Solidariedade com a Palestina, contra a violência e a ocupação israelitas. A iniciativa teve início com um momento musical proporcionado por Luís Galrito e António Hilário, a que se seguiram as intervenções das organizações promotoras, com Ana Simões, pela USAlg, Isa Martins, pelo MDM e Sofia Costa, pelo CPPC.
    Palestina Vencerá!
    Intervenção do CPPC
  • Ação de Solidariedade com a Palestina | Lisboa

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    Largas centenas de pessoas encheram a Praça do Martim Moniz, em Lisboa, em solidariedade com a Palestina, contra a violência e a ocupação israelitas. Intervieram em representação das organizações promotoras Gustavo Carneiro, do CPPC; Carlos Almeida, do MPPM; e Isabel Camarinha, da CGTP-IN. Apresentada pelo ator Fernando Jorge Lopes, a concentração contou ainda com a participação de Maria do Céu Guerra, atriz e presidente do MPPM, que recitou o poema Bilhete de Identidade, do poeta palestino Mahmoud Darwish.
    Palestina vencerá!
    Intervenção do CPPC
  • Ação pela Paz | Parar a Guerra, dar uma oportunidade à Paz! | Lisboa

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    No próximo dia 10 de Março o Conselho Português para a Paz e Cooperação - CPPC - organiza uma ação pela Paz!
    Terá lugar no Largo de Camões, em Lisboa, pelas 18h30!
  • Ação pela Paz | Parar a Guerra, dar uma oportunidade à Paz! | Porto

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    No próximo dia 10 de Março o Conselho Português para a Paz e Cooperação - CPPC - organiza uma ação pela Paz!
    Também terá lugar na Rua de Santa Catarina, junto à estação de metro, no Porto, pelas 18h00! ?
  • Acapamento pela Paz | Évora | 29 a 31 de julho

     
     
     
     
    A Plataforma pela Paz e o Desarmamento, em que o Conselho Português para a Paz e Cooperação participa, organiza, após dois anos sem a sua realização por causa das normas da DGS, mais um Acampamento pela Paz!
    Terá lugar nas piscinas municipais de Évora, entre os dias 29 e 31 de Julho, e serão três dias repletos de lazer, cultura, desporto, debate e conversa em torno da justa ambição dos jovens na defesa e concretização da Paz!
    Participa!
    Sabe mais nas redes sociais da plataforma ou preenche o formulário: https://docs.google.com/.../1FAIpQLSdRwut6ysimMf.../viewform
  • Acção e beleza em Almada, pela paz e o desarmamento

    A Sessão Cultural pela Paz e o Desarmamento promovida pelo CPPC no sábado, 27, no cineteatro da Academia Almadense, constituiu um emocionante momento de afirmação da campanha em curso pela adesão de Portugal ao Tratado de Proibição de Armas Nucleares. Pelo renovado palco da centenária colectividade almadense passaram criadores e artistas, educadores e activistas, que no seu quotidiano se batem por justos valores, como são a paz, a solidariedade e a cooperação.

    O programa da sessão, apresentada por Sílvia Cunha, começou na rua, com o grupo Almada Street Band, composto por jovens músicos, animou a população encaminhando-a para o interior do espaço, onde prosseguiu no palco a sua actuação. Seguiu-se os Rumores d’ Além Tejo, com a música tradicional portuguesa a lembrar que é no povo e nas suas aspirações, tradições e cultura que reside a identidade de um povo, pilar da sua soberania. A juventude voltou a estar no centro das atenções com os The Future IZ US e a contagiante alegria e energia da sua dança.

  • Ações no Algarve levam mais longe a luta pela Paz

    Durante os dias 24 e 25 de Janeiro, uma delegação do CPPC incluindo Ilda Figueiredo, presidente da direcção nacional, e Sofia Costa, do núcleo do CPPC no Algarve, acompanhadas de Isa Martins, representante do Sindicato dos Professores da Zona Sul, reuniram com diversas instituições de Loulé, Faro, Olhão e Vila Real de Santo António, para programar actividades e parcerias no âmbito da educação para a paz, da cultura da paz e da campanha pela assinatura e ratificação por Portugal do Tratado de Proibição das Armas Nucleares.

  • Acto Público pela Paz | Não à Guerra | Não às Sanções e Bloqueios | Lisboa

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  • Acto Público pela Paz | Não à Guerra | Não às Sanções e Bloqueios | Porto

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  • Agrupamento de Escolas Eduardo Gageiro promove Encontro pela Paz

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    O CPPC participou, hoje, na iniciativa “Encontro Pela Paz” promovida pelo Agrupamento de Escolas Eduardo Gageiro e a Liga dos Amigos da Mina de São Domingos em Sacavém, Loures.

    Nesta iniciativa, onde também participaram representantes do Município de Loures, foram abordados temas como a luta pela paz, a educação e cultura da paz, a solidariedade e cooperação, sublinhando a importância do envolvimento da comunidade educativa nestas iniciativas.

  • Alcácer do Sal | Parar a Guerra! Dar uma Oportunidade à Paz!

     

    Também em Álcacer do Sal, no passado dia 26 de março, se realizou uma iniciativa intitulada "Parar a Guerra! Dar uma Oportunidade à Paz!", onde intervieram Rui Garcia, vice-presidente do CPPC, José Santana, pela União Local de sindicatos de Sines e Vítor Proença, presidente da Câmara Municipal. Reafirmou-se a urgência de pôr fim à guerra na Ucrânia e no mundo e promover as negociações alcançado soluções que sirvam aos povos e à Paz!

  • Almada pela Paz

    No Fórum Romeu Correia, em Almada, iniciou-se o ciclo " Almada pela Paz", com uma exposição sobre a Segunda Guerra Mundial e a luta pela Paz, produzida pela Câmara de Almada em colaboração com o Conselho Português para a Paz e Cooperação, e uma exposição sobre a Palestina da artista plástica Joana Villaverde.

    Este ciclo pela Paz terá um programa diversificado até ao final do ano.

    Na sua abertura, que contou também com trabalhos de crianças sobre a Paz, participou e interveio a presidente da direcção do CPPC, Ilda Figueiredo, o presidente da CM de Almada, Joaquim Judas, e a artista plástica Joana Villaverde.